1 julho às 21h30 -  Esplendor na Relva ´”Splendor in the Grass” (1961) – verdadeiro filme de culto onde Elia  Kazan  constrói um dos mais dilacerantes e belos poemas de amor onde se destacam as interpretações irrepreensíveis de Warren Beaty e de Natalie Wood. – No relvado

2 julho às 16h00 - Aurora “Sunrise: A Song of Two Humans” de F.W.Murnau (1927) -  uma simples história de um triângulo amoroso  onde as relações humanas são complexas e possuem um grande número de fases, intensidade e significados que vão da degradação à elevação humana. No auditório do Palácio

7 de julho às 21h30 - Sentimento “Senso” de Luchino Visconto (1954). No ambiente de Veneza acontece  o trágico romance entre a condessa italiana, Livia Serpieri e o tenente austríaco Franz Mahler, durante a ocupação do seu país. Um melodrama virtuoso onde as paixões do corpo se cruzam com as traições à pátria. No relvado

8 julho às 16h00- As leis da hospitabilidade ”Our hospitability” de Buster Keaton (1923) – uma história clássica de vingança familiar que opõe várias gerações de duas famílias: os Canfield e os McCay. Difícil imaginar melhor argumento para rir em que Keaton filma com humor, mas respeitando o tempo e ritmos próprios de uma América agrária e adormecida nas suas próprias utopias moralistas. Este filme é considerado uma das mais extraordinárias comédias de toda a história do cinema. No auditório do Palácio de Monserrate.

8 julho às 21h30 – Serenta à Chuva “Singin’in the Rain” de Stanley Donen e Gene Kelly (1952) – o argumento tem como pano de fundo a transição do cinema mudo para o sonoro. Don Lockwood (Gene Kelly) e Kathy Selden (Debbie Reynolds) são a dupla mais popular do cinema. Os pontos altos desta intensa comédia musical são os números musicais e de dança. No relvado

9 julho às 16h000 – Tempos Modernos - “Modern Times“ de Charles Chaplin (1936)- o filme onde Chaplin faz uma crítica contundente, sarcástica e irónica ao sistema capitalista de produção pelas ações de um funcionário modelo que acaba por ter um esgotamento nervoso. Da banda sonora composta por Chaplin com ajuda do compositor Alfred Newman saiu o tema Smile, imortalizado na voz de Nat King Kole. No auditório do Palácio de Monserrate.

14 julho às 21h30 – Fantasia “Fantasy” de Walt Disney (1940) – o terceiro filme de animação dos estúdios Disney  consiste em oito segmentos animados, acompanhados cada um de músicas clássicas  de Bach a Stravinsky, de Beethoven a Paul Dukas, de Schubert a Tchaikovsky conduzidas por Leopold Stokowsky. O que começou como um meio para melhorar a carreira de Michey Mouse acabou por dar lugar a uma longa-metragem animada, única na história dos filmes animados. No relvado.

15 julho às 16h00 – As férias do Sr. Hulot “Les Vacances de Monsieur Hulot” de Jacques Tati (1953) – junto ao Hôtel de la Plage, em pleno verão, ouve-se o som incomodativo de um carro ruidoso. Ao volante o Sr. Hulot, um veraneante pouco comum, que empurra a porta do hotel e provoca logo uma enorme corrente de ar. A partir, daí instala-se a desordem total. O Sr. Hulot, para gáudio das crianças, semeia involuntariamente o terror na pequena sociedade de veraneantes demasiados sérios. No auditório do Palácio de Monserrate

15 julho às 21h30 –Ran- Os Senhores da Guerra “Ran” de Akira Kurosawa (1985) – drama épico  que adapta a obra trágica Rei Lear de Shakespeare ao Japão do século XVI, na época dos samurais. Ran conta a história de um poderoso chefe do clã dos Ichimonjis, que já idoso decide retirar-se do controlo do seu império dividindo os seus bens pelos três filhos. Este filme é sobre a desintegração da união de uma família devido à excessiva ambição, traição e consequente guerra. No relvado

16 julho às 16h00 – Os Quatrocentos Golpes “Les Quatre Cents Coups” de François Truffaut (1959) - filme dramático francês que apresenta uma comovida visão sobre a infância e a adolescência, onde mostra a difícil adaptação de Antoine Doinel à escola, à sua família e ao mundo à sua volta. Destacando vários lugares de Paris, a câmara de  Truffaut  segue Doinel e o seu melhor amigo acompanhando a confusão do jovem. No auditório do Palácio de Monserrate

21 julho às 21h30 – Johnny Guitar de Nicholas Ray (1954) –  um filme profundamente amado pelos cinéfilos. Um Western onde as mulheres são simultaneamente as principais protagonistas e as principais antagonistas numa paisagem psicológica onde totalmente se invertem valores e expectativas. No relvado

22 julho às 21h30 – A Mulher que Viveu Duas Vezes “Vertigo” de Alfred Hitchcock (1958) -  uma das obras-primas de Hitchcock, um filme para ver e rever e para voltar a ver. James Stewart é John Ferguson, um ex-polícia que sofre de vertigens. Contratado por um velho amigo para seguir a sua mulher Madeline (Kim Novak), Ferguson acaba por desenvolver uma paixão obsessiva por ela. No relvado.